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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Gayologia nova materia das escolas


Conae: Livros didáticos e escolas terão de incluir temática LGBT

Simone Harnik
Em Brasília
Os temas sobre orientação sexual e homossexualidade terão de aparecer nos livros didáticos e nas salas de aula. Pelo menos, foi essa a decisão da Conae (Conferência Nacional de Educação), que acontece em Brasília até amanhã (1º).
Segundo o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, o movimento LGBT está satisfeito com a conferência. “Saímos vitoriosos. Se o país cumprir o que foi aprovado, a homofobia na escola está com os dias contados”, afirma.
Moacyr Lopes Júnior/Folha Imagem
Temas sobre orientação sexual e homossexualidade terão de aparecer nos livros didáticos, segundo decisão da Conae
A Conae pretende traçar diretrizes para a educação do país, que podem ser incorporadas no Plano Nacional de Educação. É este plano que define o que será prioridade no ensino brasileiro nos próximos dez anos.
Além da presença nos livros escolares, a temática LGBT deverá ser ensinada nas faculdades e cursos de formação de professores. Além disso, de acordo com Reis, a conferência definiu que o livro didático não poderá ter conteúdos que discriminam homossexuais. “É o fim das piadas sobre gays nos livros”, diz.

Propostas LGBT na conferência

O movimento LGBT levantou três propostas na Conae: o fim da homofobia na escola; que travestis possam usar o nome feminino nas salas de aula; e que a discriminação a homossexuais seja considerada crime no Brasil. “Hoje temos uma preocupação especial com a situação das travestis, que são as que sofrem mais discriminação na escola”, acrescenta.
Segundo Reis, entidades nacionais apoiaram os projetos, entre elas a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e a Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras).
Agora a ABGLT pretende utilizar a decisão da Conae como uma referência para pressionar por mudanças. “Queremos avaliar, monitorar, e acompanhar de forma propositiva as políticas públicas”, diz Reis.


Veja opiniões dos brasileiros sobre essa decisão.


[Cleyton] [Caruaru, Pernambuco, Brasil] 
"No meu caso por ex: Sou professora, evangélica e tenho a bíblia como meu manual de conduta. Se me obrigarem a trabalhar com isso na escola, estarei sendo hipócrita c/ minha crença. Romanos 1:20-27" Deus tende misericórdia de vossos alunos. Tenho ouvido falar em orgulho hétero... mas qual a necessidade de se falar em orgulho hétero quando vocês gozam de todos os direitos civis, políticos, sociais, culturais, profissionais, etc., etc. (claro que há GLBT em todas essas esferas citadas mas é algo sutil e se possível "discreto") Pensamentos religiosos desta maneira só servem para camuflar uma realidade assustadora e opressora e aumentar a violência nas escolas e na sociedade. Deixa a bíblia um pouco de lado e vá ler sobre direitos humanos. Irá contribuir mais com sua prática pedagógica.

[Pamela Ventura] [Belo Horizonte] 
Não acho sensato tornar essa discussão obrigatória nas escolas, ainda mais do ensino fundamental onde as crianças sequer entendem a abrangência do tema. Não concordo que isso seja obrigatório pois quero meus filhos estudando matérias que os ajudaram profissionalmente no futuro. A educação no Brasil ainda tem muito o que melhorar nas materias básicas, imagine! e os responsáveis pela educação pública se preocupam com orientação sexual! Digo não a discriminação aos gays, mas DE FORMA ALGUMA isso deve(nem pode se tornar) se tornar obrigatório nas escolas publicas. BRASIL SE PREOCUPE EM MELHORAR O BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO, PROMOVENDO EDUCAÇÃO DE BOA QUALIDADE PARA TODOS, E DEIXE QUE A ESCOLHA SEXUAL CONTINUE PERTENCENDO A VIDA PRIVADA. 


[Alex] [Brasília] 
Isso é um absurdo!!! Aonde esse país vai parar?? Daqui a pouco o homossexualismo vai ser obrigatório nesse país... 

[Helena] [Rio de Janeiro] 
Acredito que os pais devam ter o direito de escolher se querem ou não que os filhos estudem tais assuntos. Afinal, não vivemos em uma democracia? Sou cristã e assim como os gays, gostaria de ter meus direitos respeitados.
Leonardo] [São Paulo, SP, Brasil] 
Sou professor universitario, e lendo os comentários neste chat fica mais claro o quanto essa medida é necessaria para estimular o respeito. Essas pessoas esquecem que muitos alunos são homossexuais e são discriminados pelos colegas, professores e diretores dentro da propria escola. Isso é causa de suicidio, abandono dos estudos e, no caso das travestis, um empurrão que as leva à prostituição. È muito fácil citar a Bilbia e ignorar que essa medida pode salvar vidas. Parabens ao Conae.
Carlos Xavier] [São Paulo, SP, Brasil] 
UM ABSURDO. A opções e práticas sexuais são escolhas pessoais. O papel da escola, como parte da sociedade, é combater a discriminação. Educar Sexualmente, é informar sobre o corpo, sobre doenças sexualmente transmissíveis, etc. APOLOGIA A OPÇÕES E PRÁTICAS SEXUAIS É UM ABSURDO, na Educação é um absurdo. 

Vocês viram que isso dividem muitas opiniões mais a maioria dos internautas da UOL são contra a decisão da Conae.Deixe sua opinião e vamos fazer valer nossos direitos.