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Um Blog jornal

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Al-Qaeda assume autoria de atentados contra hotéis na capital do Iraque


Ataques ocorreram em três locais no centro de Bagdá.

Pelo menos 36 pessoas morreram e 71 ficaram feridas.
Do G1, com agências internacionais
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A facção iraquiana da rede terrorista da al-Qaeda reivindicou a autoria dos atentados a bomba contra três hotéis de Bagdá que na segunda-feira mataram 36 pessoas, informou nesta quarta-feira (27) o centro de vigilância de sites islamitas na internet SITE.

Ao menos 36 pessoas morreram e outras 71 ficaram feridas em uma série de explosões de carros-bomba na região central de Bagdá no dia 25.

Os ataques ocorreram nos hotéis Ishtar Sheraton, Babylone e Al-Hamra, informou a polícia.


Foto: Sabah Arar/AFP
Fumaça é vista após explosão no centro de Bagdá nesta segunda-feira (25) (Foto: Sabah Arar/AFP )





Chefe da Justiça de Israel é atingida por sapatada em tribunal


Objeto atingiu juíza Dorit Beinisch entre os olhos, mas ela passa bem.

Incidente ocorreu em audiência sobre o uso médico da maconha.
Da Reuters, em Jerusalém
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A chefe do Tribunal Superior de Justiça de Israel foi atingida no rosto nesta quarta-feira (27) por um sapato lançado por um espectador no tribunal, disseram testemunhas do ataque.

"No meio do processo judicial, vimos um sapato voar do público. Ele atingiu a juíza, Dorit Beinisch, bem entre os olhos. Ela caiu no chão", disse o advogado Tal Ron na Rádio Israel.
Foto: Reuters
Seguranças detêm homem acusado de jogar um sapato na chefe de justiça de Israel, Dorit Binisch, durante audiência nesta quarta-feira (27). (Foto: Reuters)
"(O agressor) gritou 'você é corrupta, você me prejudicou'", disse Ron. "Guardas da segurança o agarraram imediatamente. Ele parecia um louco".

Repórteres que estavam presentes no local disseram que dois sapatos foram lançados contra Beinisch, mas o segundo errou o alvo. O marido de Beinisch disse que a juíza levou um "tremendo golpe" que a derrubou da cadeira.

Mas ele disse à rádio: "Ela está se sentindo melhor e acredita que poderá retornar para continuar o processo".

O incidente ocorreu durante uma audiência sobre o uso médico da maconha. A rádio informou que o agressor era um homem de 52 anos com uma queixa sobre um outro caso.


Foto: AP
A juíza Dorit Beinisch em foto de arquivo. (Foto: AP)

À espera de resgate, brasileiros 'ilhados' fazem QG em praça de Machu Picchu


Mau tempo prejudica chegada de helicópteros à região afetada por cheias.

Segundo governo, 475 pessoas já foram retiradas de Aguas Calientes.


Os brasileiros reunidos no povoado de Aguas Calientes, em Machu Picchu, presos por causa das fortes chuvas que bloquearam a saída da cidade, se concentraram na praça central e montaram um QG - numa barraca plástica - para ajuda mútua.

A informação é do contador catarinense Mauro Fornazari, que está há quatro dias ilhado na cidadezinha. Segundo ele, a situação de quem está à espera do resgate por helicóptero é um pouco melhor. "Houve um pouco de abastecimento de água e comida e é possível ver policiais de operações especiais circulando. Eles disponibilizaram mais centros comunitários e não há mais tantas pessoas dormindo nas ruas. Eu e minha família conseguimos um hostel para ficar."

Nos primeiros dias, Mauro, a mulher e os dois filhos dormiram com mais cinco pessoas em um quarto com dois colchões. O contador disse ao G1, por telefone, que eles organizaram uma lista com os nomes dos cerca de 220 brasileiros que estão lá e a entregaram às autoridades.

As autoridades peruanas afirmaram já ter retirado, de helicóptero, 475 dos mais de 2 mil turistas que estão no local. Nesta quarta, mais 800 devem ser resgatados se o tempo ajudar, disse o ministro de Comércio Exterior e Turismo do Peru, Martín Pérez. 

Foto: Roxabel Ramon / Diario El Comercio / Reuters

Turistas isolados pelas chuvas aguardam socorro de helicópteros do governo próximo a Machu Picchu, no Peru (Foto: Roxabel Ramon / Diario El Comercio / Reuters)


Mau tempo
Segundo o advogado paulistano Claudio Pedreira, o tempo está nublado em Aguas Calientes, e até agora nenhum helicóptero foi visto pousando na região nesta quarta. "Choveu muito esta noite, e o tempo não está bom."

Claudio diz que já perdeu sua viagem de volta a São Paulo e, inclusive, já deveria estar de volta ao trabalho. Ele falou que a rotina em Aguas Calientes é basicamente acordar muito cedo e caminhar pelas ruas à procura de informação.

Foto: AP

Homem retira nesta quarta-feira (27) pneu de sua casa, alagada pelas chuvas na região peruana de Cusco. (Foto: AP)

Disco ao vivo de Paul McCartney revive Beatles - veja outros lançamentos


Blur marca turnê de volta com álbum ao vivo em Londres.

Garage Fuzz comemora 18 anos de estrada com DVD.

PAUL MCCARTNEY – “GOOD EVENING NEW YORK CITY”
 
Divulgação
Gravadora: Universal Music
 
Entre as dezenas de tradições que os Beatles instituíram na cultura pop, os shows em grandes estádios são uma das mais perenes. Os Fab Four inauguraram a era dos megaconcertos com uma apresentação no dia 15 de agosto de 1965 no Shea Stadium, em Nova York, para 55 mil pessoas. Mais de quarenta anos depois, o baixista Paul McCartney reviveu seus dias de Beatle tocando no Citi Field, nova versão do Shea, e transformou o show em um CD duplo e DVD. Nada bobo, sir Paul ocupou mais da metade do repertório com canções dos Beatles, misturando algumas que lembram momentos clássicos do show no Shea (como “I’m down”) com outras que os Fab Four nunca tocaram ao vivo, como “Lady Madonna”. Sobra espaço para homenagens a dois ex-colegas de banda mortos – John Lennon com “A day in the life” acompanhada de “Give peace a chance” e George Harrison com “Something”. Mas o repertório não fica só em Bealtes, e ao lado de hits da carreira solo de Macca, como “Live and let die” e “Band on the run”, vêm músicas mais recentes, como “Only mama knows”.(AMAURI STAMBOROSKI JR.)
 
BLUR – "ALL THE PEOPLE"
 
Divulgação
Gravadora: EMI
Com tantas voltas, turnês semi-caça-níqueis e relançamentos especiais, já está ficando fácil declarar em público que o indie rock é o novo classic rock – no fundo, a única diferença entre os fãs do Pavement e do Queen é a de idade. Claro que ninguém vai ficar reclamando de poder ver finalmente ao vivo o Dinosaur Jr. com sua formação original, mas um Blur da vida, que já era grande nos 90, não pode alegar nenhum motivo que não monetário para a reunião. Apesar do momento “crítico rabugento”, não dá para diminuir a emoção de ouvir Tender” cantada pela multidão reunida no Hyde Park em Londres em julho do ano passado. Ainda no quesito “todo mundo junto agora”, o início de “End of a century” tem clima de nostalgia e o encerramento com “The universal” é perfeito. O repertório passa por toda a carreira, tendendo um pouco para o ótimo “Modern life is rubbish”. Eles podem tirar nosso dinheiro, mas sabem fazer isso com estilo. (ASJ)

GARAGE FUZZ - "DEFINITIVELY ALIVE"
Divulgação
Gravadora: Ideal
 
De todas as bandas da primeira geração do “guitar” brasileiro dos anos 90, o Garage Fuzz é, ao menos tempo, talvez a menos celebrada pelos seus contemporâneos e a mais influente dentro do meio independente nacional. Com 18 anos ininterruptos de carreira, o quinteto de Santos comemora a maioridade com um DVD ao vivo, acompanhado de um CD e de um documentário em média metragem contando a história da banda. Melódico demais para ser punk, rápido demais para ser indie rock, o Garage Fuzz fez no Brasil a ponte entre o hardcore californiano dos anos 80 e a vertente mais melódica (ou pós-Adolescents) da década de 90, pavimentando uma cena que acabaria gerando os emos da segunda metade dos anos 00. No repertório do show, clássicos como “Stream”, “Observant” e “Explain” convivem ao lado de faixas mais novas, como a boa “House rules” e a favorita “Embeded needs”. No CD, destaque para as inéditas “Old red low top” e “Dive in yourself”. (ASJ)
MEGADETH – "ENDGAME"
 
 
Divulgação
Gravadora: Warner
Assim como os anos 80 foram cruéis com os velhos roqueiros dos anos 60 e 70 – até o Neil Young produziu discos sofríveis durante a década – a segunda metade dos 90 não foi muito boa com os principais nomes do thrash metal. Enquanto o nu metal dominava a cena, o Metallica cortou os cabelos e apareceu com os bem vendidos (e odiados pelos fãs mais antigos) “Load” e “Reload”, e o Megadeth patinou com "Risk", de 1999. Às vésperas da megaturnê com os grandes nomes do thrash, o Megadeth (que já voltou à forma há alguns álbuns) traz um disco com tudo que os fãs amam ouvir –licks à velocidade da luz, mais melódicos que a média do gênero, e a voz rouca e já bem castigada de Mustaine. Se faltam refrões no nível de
“Holy wars” e “Peace sells... but who’s buying”, sobre velocidade na divertida “Bite the hand” e é impossível escutar “Bodies” sem lembrar de “Symphony of destruction”. (ASJ)