Caetano Veloso, Akon e Chiclete com Banana pediram bebida importada.
Produção economiza e troca por opção mais barata no Festival de Verão.
Os artistas que exageraram nas exigências de camarim não serão completamente atendidos pela produção do Festival de Verão, em Salvador. Uma das saídas encontrada para não deixar músicos, dançarinos e cantores sem os mimos antes e depois dos shows foi trocar os pedidos por opções mais baratas e com qualidade similar.
Champagne de R$ 1,8 mil a garrafa será trocado por um que custa R$ 100 cada uma, segundo a produtora de camarim (Foto: Glauco Araújo/G1)
O cantor Akon, por exemplo, pediu 12 garrafas de champagne Cristal, que custa R$ 1,8 mil cada uma, em média, além de três garrafas de conhaque importado e 24 toalhas pretas, que custam cerca de quatro vezes mais que as brancas. Ele também pediu bolachas, balas e bombos para serem servidos no camarim. Ele se apresenta no sábado (23), no palco principal do Parque de Exposições.
Outro que fez pedidos caros para o camarim foi Caetano Veloso. Foram sete garrafas de champagne Cristal, outras sete de vinho importado e prosecco. Ele se apresenta no festival nesta sexta-feira (22).
Os integrantes do Chiclete com Banana também pediram vinhos importados e não foram atendidos. O músico Marcelo D2, que se apresenta nesta quinta-feira, também não terá todos os vinhos que especificou nas exigências de camarim.
Ivete Sangalo, por exemplo, fez pedidos simples para ela e seus músicos. Entre as exigências estavam toalhas brancas, flores, sanduíches naturais, sucos e muitas frutas.
Rosa Mendes usa três paredes para controlar os pedidos feitos pelos artistas no camarim do Festival de Verão (Foto: Glauco Araújo/G1)
Os vinhos e champagne importados foram trocados por garrafas de Veuvet Cliquot, que custa R$ 100, segundo Rosa Mendes, responsável pelo atendimento dos artistas nos camarins. A alternativa foi não deixar os músicos sem as bebidas mais apreciadas por eles.
“Costumamos atender a todos os pedidos, mas tem coisa que não dá para entender. Tem vinhos e champagne tão bons e mais baratos quanto os que pediram. Nenhum artista aqui é melhor que o outro. Tratamos todos igualmente”, disse Rosa, que trabalha nos bastidores do festival há 12 anos.
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