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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Disco ao vivo de Paul McCartney revive Beatles - veja outros lançamentos


Blur marca turnê de volta com álbum ao vivo em Londres.

Garage Fuzz comemora 18 anos de estrada com DVD.

PAUL MCCARTNEY – “GOOD EVENING NEW YORK CITY”
 
Divulgação
Gravadora: Universal Music
 
Entre as dezenas de tradições que os Beatles instituíram na cultura pop, os shows em grandes estádios são uma das mais perenes. Os Fab Four inauguraram a era dos megaconcertos com uma apresentação no dia 15 de agosto de 1965 no Shea Stadium, em Nova York, para 55 mil pessoas. Mais de quarenta anos depois, o baixista Paul McCartney reviveu seus dias de Beatle tocando no Citi Field, nova versão do Shea, e transformou o show em um CD duplo e DVD. Nada bobo, sir Paul ocupou mais da metade do repertório com canções dos Beatles, misturando algumas que lembram momentos clássicos do show no Shea (como “I’m down”) com outras que os Fab Four nunca tocaram ao vivo, como “Lady Madonna”. Sobra espaço para homenagens a dois ex-colegas de banda mortos – John Lennon com “A day in the life” acompanhada de “Give peace a chance” e George Harrison com “Something”. Mas o repertório não fica só em Bealtes, e ao lado de hits da carreira solo de Macca, como “Live and let die” e “Band on the run”, vêm músicas mais recentes, como “Only mama knows”.(AMAURI STAMBOROSKI JR.)
 
BLUR – "ALL THE PEOPLE"
 
Divulgação
Gravadora: EMI
Com tantas voltas, turnês semi-caça-níqueis e relançamentos especiais, já está ficando fácil declarar em público que o indie rock é o novo classic rock – no fundo, a única diferença entre os fãs do Pavement e do Queen é a de idade. Claro que ninguém vai ficar reclamando de poder ver finalmente ao vivo o Dinosaur Jr. com sua formação original, mas um Blur da vida, que já era grande nos 90, não pode alegar nenhum motivo que não monetário para a reunião. Apesar do momento “crítico rabugento”, não dá para diminuir a emoção de ouvir Tender” cantada pela multidão reunida no Hyde Park em Londres em julho do ano passado. Ainda no quesito “todo mundo junto agora”, o início de “End of a century” tem clima de nostalgia e o encerramento com “The universal” é perfeito. O repertório passa por toda a carreira, tendendo um pouco para o ótimo “Modern life is rubbish”. Eles podem tirar nosso dinheiro, mas sabem fazer isso com estilo. (ASJ)

GARAGE FUZZ - "DEFINITIVELY ALIVE"
Divulgação
Gravadora: Ideal
 
De todas as bandas da primeira geração do “guitar” brasileiro dos anos 90, o Garage Fuzz é, ao menos tempo, talvez a menos celebrada pelos seus contemporâneos e a mais influente dentro do meio independente nacional. Com 18 anos ininterruptos de carreira, o quinteto de Santos comemora a maioridade com um DVD ao vivo, acompanhado de um CD e de um documentário em média metragem contando a história da banda. Melódico demais para ser punk, rápido demais para ser indie rock, o Garage Fuzz fez no Brasil a ponte entre o hardcore californiano dos anos 80 e a vertente mais melódica (ou pós-Adolescents) da década de 90, pavimentando uma cena que acabaria gerando os emos da segunda metade dos anos 00. No repertório do show, clássicos como “Stream”, “Observant” e “Explain” convivem ao lado de faixas mais novas, como a boa “House rules” e a favorita “Embeded needs”. No CD, destaque para as inéditas “Old red low top” e “Dive in yourself”. (ASJ)
MEGADETH – "ENDGAME"
 
 
Divulgação
Gravadora: Warner
Assim como os anos 80 foram cruéis com os velhos roqueiros dos anos 60 e 70 – até o Neil Young produziu discos sofríveis durante a década – a segunda metade dos 90 não foi muito boa com os principais nomes do thrash metal. Enquanto o nu metal dominava a cena, o Metallica cortou os cabelos e apareceu com os bem vendidos (e odiados pelos fãs mais antigos) “Load” e “Reload”, e o Megadeth patinou com "Risk", de 1999. Às vésperas da megaturnê com os grandes nomes do thrash, o Megadeth (que já voltou à forma há alguns álbuns) traz um disco com tudo que os fãs amam ouvir –licks à velocidade da luz, mais melódicos que a média do gênero, e a voz rouca e já bem castigada de Mustaine. Se faltam refrões no nível de
“Holy wars” e “Peace sells... but who’s buying”, sobre velocidade na divertida “Bite the hand” e é impossível escutar “Bodies” sem lembrar de “Symphony of destruction”. (ASJ)
    

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