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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

(mundo) Conselho de Segurança da ONU aprova enviar mais 3.500 homens ao Haiti


O Conselho de Segurança da ONU anunciou nesta terça-feira (19) que aprovou o envio de mais 3.500 homens das forças de paz para ajudar na segurança e no serviços de resgate do Haiti, devastado por um terremoto no último dia 12.

O pedido havia sido feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na véspera. Ban visitou o país durante seis horas no fim de semana.
 

Os quinze membros do Conselho, "levando em consideração as circunstâncias desastrosas e a necessidade urgente de uma resposta" ao terremoto devastador de 12 de janeiro, aceitaram o pedido.

A resolução afirma que a Missão da ONU para a Estabilização do Haiti (Minustah) consistirá de um componente militar de até 8.940 militares de todos os escalões e um contingente de 3.711 policiais.

"Devemos enviar as tropas o quanto antes possível para que ajudem a manter a ordem e permitam a distribuição de ajuda humanitária", afirmou Ban à imprensa depois da decisão do Conselho.

O representante da França na ONU, Gerard Araud, explicou que a tarefa principal dos Capacetes Azuis será escoltar todos os comboios para que a ajuda humanitária chegue o quanto antes possível e se garanta a segurança nos pontos de chegada e distribuição.

Araud admitiu que os saques estão ocorrendo, mas esclareceu que não acontecem em grande escala e em todo o país. "Os saques já existiam no país antes mesmo do terremoto", comentou o diplomata.

A nova mobilização militar da ONU na ilha permitirá em particular abrir um corredor humanitário entre Porto Príncipe e a República Dominicana, e outra ponte entre o norte do país e a capital, onde o porto também foi danificado pela catástrofe.

Ban apresentou um informe nesta segunda-feira sobre a situação no país que, antes do terremoto, tinha uma força internacional de 9.000 homens, incluindo 7.000 militares de 18 nacionalidades, dos quais várias dezenas morreram na catástrofe.

Pelo menos 47 efetivos da ONU no Haiti morreram no terremoto e outros 500 estão desaparecidos, informou Martin Nesirky, porta-voz do secretário-geral da ONU.

Além dos militares e policiais, a ONU emprega atualmente 2.000 civis, dos quais 500 são estrangeiros.

Brasil (1.300), Uruguai (1.100), Argentina (550) e Chile (500) são os principais participantes no grupo dos Capacetes Azuis da América Latina na Minustah.

Segundo Araud, a ONU examinará se é necessário a adaptaçao do mandato da nova força de mais de 13 mil homens à nova situação.





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