O cardiologista Conrad Murray, que atuava como médico particular de Michael Jackson (Foto: AP)
Promotores americanos querem indiciar Conrad Murray, médico particular de Michael Jackson, por homicídio culposo, informou nesta sexta-feira (8) a agência Associated Press.
De acordo com o site especializado em celebridades TMZ.com, o inquérito policial teria sido concluído nesta sexta-feira (8) pela polícia de Los Angeles e já haveria evidências suficientes para abrir um processo contra o médico. Por outro lado, aponta o site, um julgamento seria complicado pelo fato de Murray não ter supostamente violado nenhuma lei ao administrar o anestésico propofol em Jackson.
O Ministério Público de Los Angeles, no entanto, afirma que ainda não decidiu se vai oferecer denúncia judicial contra o médico de Michael. "Não temos nada pendente. Nenhuma decisão foi tomada e nada foi protocolado", disse uma porta-voz da promotoria, sem entrar em detalhes.
Em agosto, o instituto médico legal de Los Angeles declarou que a morte de Jackson foi classificada como "homicídio" (provocada pelas mãos de uma outra pessoa). De acordo com relatório do legista da cidade, o cantor sucumbiu a "intoxicação aguda de propofol". O propofol (também conhecido como diprivan) é um potente anestésico que o artista vinha usando com a intenção de combater insônia. O remédio era administrado em doses diárias por Conrad Murray.
O documento também fala em "efeito benzodiazepínico" - em referência a mistura com outros sedativos - como "outras condições que contribuíram para a morte".
O documento também fala em "efeito benzodiazepínico" - em referência a mistura com outros sedativos - como "outras condições que contribuíram para a morte".
Michael Jackson morreu em 25 de junho do ano passado, às vésperas de iniciar uma turnê que marcaria sua prometida despedida dos palcos. Os ensaios para os shows foram registrados no filme "This is it".
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